Namore
comigo, prometo te amar até quando o meu amor acabar por ti. Quantas vezes quer
fazer amor comigo? 500 ou 1001? Eu faço amor com você até quando um dos dois
enjoar! Juro! Fala que sim vai, se falar não, eu vou ter que aprender de novo a
viver sozinha. Se ficar comigo, te faço a pessoa mais separada e sozinha do
mundo! Se ficar comigo, prometo que te darei uma desilusão amorosa inesquecível
e ainda deixo um filho pra criar.
A
gente vai trepar muito no começo. Mas, depois, você vai dormir ao lado esquerdo
da cama e vai esquecer a cor dos meus olhos. Namore comigo, vai, prometo que
você vai ficar doente de tanto relembrar o sabor do meu beijo e das minhas mãos
quando notar a minha ausência definitiva na sua vida. Por que agradecer? Você
vai ficar mais sozinha comigo do que antes. Por que esse olhar de gratidão? Por
que você abana o rabinho pedindo atenção? O que você quer de mim? Eu vou te dar
o meu amor, muito, muito, em quantidades ainda maiores, em excesso e, depois,
eu vou esquecer de você tão rapidamente
que é capaz de encontrar-lhe no supermercado e não recordar o seu nome. Ainda
quer namorar comigo?
Namore
comigo. Eu sou quem você procura, tenho os olhos e o corpo dos seus sonhos. Só
esqueci de dizer que eu também cago e gosto de fazer algumas coisas bizarras no
sexo. Eu não presto, estaria na fogueira da Inquisição hoje, se ainda existisse
isso, talvez por atentado ao pudor ou mesmo por subversão dos bons valores e do
comportamento cristão. Mas acho mesmo que a gente devia namorar, tentar morar
juntos, dividir apartamento e dizer um pro outro o quanto a gente se ama. Eu
poderia tentar agora mesmo, olhar nos seus olhos e dizer: eu te amo. Correndo um risco, um tenebroso risco, de a qualquer
momento, tudo isso ser desmascarado e nós dois descobrirmos que todo esse amor
que um sentia pelo outro não era mais do que um grande engano. Ainda namora
comigo.
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